sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu sou a melhor mãe... que posso ser!


Sendo novata no universo das mamães blogueiras nunca tinha ouvido falar em "blogagem coletiva". Quando vi que a imagem acima se repetia em diversos blogs dos quais acompanho, entendi do que se tratava e adorei e proposta! "Eu sou a melhor mãe que posso ser" é a frase que dá força ao tema sugerido por Carol Passuello para a blogagem coletiva: Maternidade Real! 

Maternidade real? Sim! Natural, orgânica, viva! Consequentemente inconstante, imprevisível...

Acredito que a maioria das mulheres contemporâneas tenha em si este afã de querer "dar conta" de tudo: marido, filhos, casa, trabalho, estudos e por aí vai... Parece que este é um anseio do próprio ser humano, a necessidade de controlar, de estar no comando, enfim, de organizar  a desordem da vida! Até aí, tudo bem normal, não fosse uma pequena palavrinha a sussurrar no ouvido materno: culpa! Dizem por aí que quando "nasce" uma mãe, "nasce" também uma mulher culpada. Será?

Se a louça ficou suja por dois dias, lá vem a culpa cutucar. Se o bebê ficou doente, o que fizemos de errado? Se surgiu alguma dificuldade durante a amamentação, a culpa só pode ser minha! Se o bebê chora demais, culpa. Se o bebê dorme demais, culpa. Se o bebê mama de menos, culpa.

Basta! Temos que saber que a mãe perfeita não existe e confiar em nosso instinto materno. Para deixar o barco fluir é preciso confiar e dar espaço para o inesperado, para a natureza agir. Sentir. Sem tantas expectativas, sem tantas exigências... A vida, dia após dia, experimentando a realidade de cada momento e aprendendo com os tropeços e tombos normais desta jornada materna.


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